29/10/2012

What If...


                Em certos momentos me pego pensando “E se...”. É aí que crio um verdadeiro universo paralelo com a história que forma na minha cabeça com todas as conseqüências daquele caminho que não tomei, daquela opção que não escolhi.
                E assim cometo novamente o erro de achar que tudo poderia ter sido mais fácil, mas simples, ou melhor. Afinal aquelas situações desagradáveis, tropeços, tristezas e similares poderiam não ter acontecido? Será que elas não estavam destinadas a acontecer independentemente da minha escolha? Não são acordos pré-firmados? Eu acredito piamente que sim e por isso sei que estes meus momentos de “E se...” são absolutamente desnecessários.

                Até onde a dor é ruim? Ou, melhor ainda: a partir de onde ela é ruim? Não é a dor que nos faz ver as coisas com um olhar mais analítico e cuidadoso? Não é ela que nos torna mais fortes, depois de todos aqueles momentos de lágrimas e/ou desolação? Para onde foi aquela pessoa que muitos diziam que ele vivia num mundo próprio? Levou uns belos tapas na cara e ficou com a face roxa! Os tapas foram para acordá-lo e mostrar que este mundo não é lá tão gentil.

                Agora preciso apenas para de pensar “E se..” quando agito meu punho fechado para o céu. Enquanto isso espero por alguém que possa fazer o oposto dos tapas na cara: que venha, dê um tapinha no meu ombro e diga que as pessoas não são tão maldosas assim e que o ser humano é apenas uma raça que age como uma criança mimada.

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